Livros novos

Faz algum tempo que venho colocando alguns livros numa wish list da amazon.com e mês passado resolvi adquirir alguns desses exemplares. Com a greve dos correios por aqui, me desliguei completamente de prazos de entrega e qual não foi minha surpresa hoje ao chegar em casa e ter um pacotinho com estas maravilhas me esperando...

Ingresso da Hora - Osesp

Pela liberdade de estar sozinha e poder fazer o que me desse na telha, confesso que já saí mal intencionada de casa para assistir ao programa do post anterior. Resolvi fazer o que costumo fazer quando vou ao cinema e ainda estou disposta ao final, dobrar a sessão! Então dei um pulinho na bilheteria para testar a compra de um Ingresso da Hora. O nome não poderia ser mais espirituoso e funciona assim: 1h antes dos concertos da Osesp com lugares disponíveis ou 15 minutos antes dos esgotados (alguém pode não comparecer, deixando vagos os lugares vendidos), os ingressos para qualquer setor são vendidos a R$10. E lá fui eu de volta, desta vez para a sala principal, assistir a uma apresentação da Temporada Osesp 2011 sob a regência do simpático maestro francês Yan Pascal Tortelier, tendo pago um precinho camarada por um lugar no balcão mezanino, o setor mais caro e que comprado antecipadamente teria custado R$135! Uma iniciativa que deveria ser seguida por outros locais, não acham?

Osesp - Um Certo Olhar

Mesmo trabalhando em Sampa há 22 anos, 8 deles já morando aqui, talvez eu não possa me considerar paulistana... mas posso, sim, afirmar que sou completamente, absolutamente apaixonada por esta cidade! Descoberto por mim - tardiamente - há pouco mais de 1 ano e desde então tendo se tornado um dos meus locais preferidos por aqui, a Sala São Paulo, sede da Osesp, tem uma programação variada incluindo outras orquestras. Hoje ganhei ingressos para assistir à última apresentação da série Um Certo Olhar desta temporada, às 19h e, mesmo sem ter arranjado companhia, lá estava eu de volta à pequena sala no segundo andar para apreciar Mozart e Ravel tendo Cláudio Cruz ao violino, Olga Kopylova ao piano e Wilson Sampaio ao violoncelo. Me surpreendi ao reconhecer na plateia o maestro Yan Pascal Tortelier, o diretor artístico Arthur Nestrovsky e a violoncelista Heloisa Meirelles, ali, prestigiando os colegas!

Thèâtre du Soleil

Segunda vez que o Thèâtre du Soleil vem ao Brasil (a primeira foi em 2007 com Os Efêmeros)... e após uma tensa corrida para garantir ingressos pela Internet - esgotados em pouquíssimo tempo - finalmente chegou o dia de assistir a Os Náufragos da Louca Esperança no Sesc Belenzinho. O deslumbramento começa pela estrutura trazida pelo grupo, uma enorme tenda que abriga um charmoso camarim (iluminado por pequenas luminárias, com rendas substituindo as paredes, permite que o público veja os atores se preparando), palco e plateia. Poucos minutos antes da peça começar, a diretora Ariane Mnouchkine solicita que as pessoas se apertem um pouco mais e acomoda algumas poucas das muitas pessoas que aguardavam esperançosas em fila de espera. E começa o espetáculo! Creio que o que me conquistou foi o fato de um filme estar sendo rodado dentro da peça e toda produção ficar aos olhos do público. Ver a produção de vento, neve, névoa, sem nenhuma tecnologia pois tudo se passa em 1914, as criativas soluções para as legendas (necessárias não somente pelo fictício filme mudo mas principalmente pelo francês falado pelos atores) e o revezamento que a trupe faz atuando, produzindo efeitos, montando cenários, iluminando, sem destaque para nenhum dos membros da fabulosa equipe, é simplesmente um deleite! As pouco mais de 4h deste espetáculo valem a pena, literalmente! Arrisque ir para a fila!

Philips Symfonie Orkest

Este foi o segundo Concerto Matinal que assisti na Sala São Paulo, patrocinado pelo mesmo gentil colega que se dispôs a retirar os ingressos gratuitos durante a semana. Desta vez o programa incluia o Trenzinho Caipira de Villa-Lobos, Concerto para Violoncelo e Orquestra em Si Menor Op. 104 de Dvorák, Sheherazade Op. 35 de Riymsky-Korsakov e Piet Hein Rhapsody de Anrooy, interpretadas pela holandesa Philips Symfonie Orkest regida pelo maestro Jules van Hessen. A surpresa e a emoção vieram no bis... primeiro com Garota de Ipanema e depois com o maestro, que deixou de lado a formalidade e vestiu uma camisa 10 da nossa seleção para mais uma vez voltar e reger Aquarela do Brasil numa interpretação, digamos, bem brasileira, com direito a apito, participação efusiva da plateia e um sem fim de merecidíssimos aplausos ao final! E as lágrimas saíram sem que eu as pudesse controlar...

Tum Pá - Barbatuques

Barbatuques é um grupo que usa o corpo para fazer percussão e hipnotizar a plateia. Neste 12 de outubro fui ao Sesc Pinheiros assistir Tum Pá, o mais novo espetáculo da trupe e garanto que me diverti feito criança!